O conhecimento religioso se afirma, principalmente, no vale do Tigre e do Eufrates, na Mesopotâmia, no Vale do Rio Nilo, Vale do Rio Amarelo, Ganges, e mais o mundo conhecido do período, denominado pela história factual como idade dos metais (ferro e bronze), a seguir o período clássico (Grécia e Roma), além da região que compreende o Extremo Oriente (China, Japão, Índia, entre outros), e inclui, não simultaneamente, as Américas. Essa forma de conhecimento é a primeira que sistematiza uma explicação, do homem e do mundo: a origem, como deve ser a existência, e para onde se vai após a morte.
A explicação fornecida pelo conhecimento religioso nem sempre coincide com a realidade a não ser pelos dogmas que – ao determinar a origem, o meio e o fim dos seres – se constituem em regras para a existência. Uma forma avançada de explicar o antes, o momento vivido e o depois, baseado na fé, crença na divindade e outros elementos que compõem a expressão religiosa no mundo. Aí afirmado o criacionismo. Um criador, nesse caso, é o responsável pela origem de tudo, a base da concepção idealista de mundo.